"Quando ele me beija imagino-te ali comigo mesmo que já não te queira. As comparações não param mesmo que o amor já não exista.
"Acredita em mim" "Não posso"
"Amo-te muito" "Não me digas isso"
Corto o meu relacionamento com ele por nós por tudo aquilo que fomos mesmo que já não o sejamos. Ele pergunta-me se tenho saudades tuas e eu, em lágrimas, digo que tenho saudades da pessoa que era a teu lado e que não acredito que consiga voltar a ser com mais alguém. Já experimentei diversos tipos de felicidade mas nunca há uma que se compare aquela que me oferecias. A paz de estar a teu lado e não desejar mais ninguém. A certeza que nunca tinha amado tão fortemente na vida. Ele não me oferece isso mesmo que me dê o mundo inteiro. Vivo numa incerteza, vivo com o não saber se vou encontrar o que me oferecias num outro alguém e com a impossibilidade de entender o que guardas daquilo que fomos. Gostava-te de te poder ouvir falar de mim, entender que pedaços meus ficaram no presente que não partilhamos. Eu guardo carinho como devia ter feito logo no inicio quando só sentia raiva pela tua desistência. Não te quero de volta.
Quero-te dizer que me estou a apaixonar de novo e que desta vez é a serio. Ele diz-me que vai fazer com que deixe de ter duvidas de que vou amar com a intensidade que amei. Mas eu não quero amar. O nosso adeus foi tão rápido. Num dia tu amavas-me e no outro tinhas desistido de mim. Poderia desejar-te aqui mas estaria a perder tempo e a perder felicidade. Vou amar outro alguém. Vou dar essa oportunidade a mim mesma."
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