11 fevereiro, 2016
Aceitei, sem inúteis revoltas, a dor e a frustração, a saudade e o desânimo. Curvei-me perante o sofrimento e deixei que o meu coração fosse levado pela corrente do mar e se curasse. Ainda hoje, vejo-o no horizonte e espero ansiosa pelo seu regresso nas dunas da fria praia. Se ainda não regressou, culpo-te a ti, passado maldito, que me vieste atormentar e relembrar do que eu tinha esquecido. Mas ainda assim, relembro todos os dias que o tempo apagou as linhas que nos ligavam, que o destino separou os nossos caminhos e que um santo decidiu que a minha felicidade não se encontrava naquele amor. Não viverei duas vezes a mesma história. O mundo é demasiado grande e o tempo demasiado escasso para viver duas vezes as mesmas coisas.
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