12 maio, 2016
Relembro-me dos momentos passados a teu lado, que saudades do sentimento a casa. Cada palavra tua acabava com qualquer dor que eu pudesse par, tu eras como os anjos para mim. O teu sorriso agora é esbatido no papel amarelado que é a minha alma. Os teus olhos continuam a ser os meus preferidos, mas agora existe outra pessoa que preenche os meus dias, e que bom foi deixar de sentir o buraco cinzento que eu tinha na alma. Fizeste-me tanta falta que doía-me o coração na maioria dos dias, e quando este não me doía, as mãos estremeciam. O tempo passou tão rápido quando comecei a deixar a tua memória desvanecer em mim e deixe-o entrar na minha vida. Os verões antes de o conhecer e depois da tua partida eram como massacres totais, esperei por ti tanto tempo que deixei de viver e passei apenas a sobreviver. Nunca consegui concluir se a distância que se pôs entre nós foi boa ou má, nunca consegui compreender como é que isso fez o tempo passar mais rápido, mas fez. Ele salvou-me a vida como tu fizeste há tempos, estou-te grata por isso, e espero que onde quer que estejas, estejas feliz, porque mereces.
Os amigos são como o Poker. Fazemos grandes apostas, mantemos a esperança na nossa jogada até ao fim, depositamos-lhe confiança à medida que as cartas se vão virando em cima da mesa, e no final, nada valeu a pena, a aposta foi uma desgraça e a única pessoa que perde és tu. No Poker, nunca se aposta tudo, pois a probabilidade de conseguires as cartas mais altas e saíres vencedor, é apenas uma em milhares. Mas quando essas cartas saírem, não apostes mais. Não se tem a mesma sorte duas vezes...
Eu vou tentar não desistir de mim. Vou tentar levar o bocadinho de ti que ficou e viver mais preenchida. Espero que leves também um bocadinho de mim e te lembres que, um dia, foi para sempre. Que te lembres que, um dia, fomos o porto de abrigo um do outro. Que tínhamos sempre certezas de que o nosso amor era mais forte do que qualquer outro… Mas até isso tu levaste.
Agora, peço-te que não voltes. Escusas de o fazer, sequer. Já cometi o erro de pedir que ficasses. Que inocente fui eu quando pedi que ficasses! Isso não se pede a ninguém! Queres ir? Vai! Mas vai logo!
Agora, peço-te que não voltes. Escusas de o fazer, sequer. Já cometi o erro de pedir que ficasses. Que inocente fui eu quando pedi que ficasses! Isso não se pede a ninguém! Queres ir? Vai! Mas vai logo!
10 maio, 2016
Excertos
Eu sei
que querias uma resposta da minha parte.
Sim, eu
sei que queria algo verdadeiro, genuíno e que fosse para sempre.
Eu
sei.eu sei mesmo...Sei que nos damos bem e que aprecias a minha
companhia.
Consideras
que temos tudo para o dito relacionamento.
Eu sei
que já apresentaste todos os teus argumentos e que praticamente
todos eles, são convincentes.
Não.
Não repitas.
Eu sei
de cor tudo aquilo que já me disseste.
Sei o
quanto te fascino no meu misto de menina-mulher.
Sei o
quanto sentes que tens necessidade de me proteger.
Sim, eu
sei…
Mas eu
preciso que pares e que me ouças.
Eu não
posso.
Acredita
em mim, eu não posso e também não consigo.Ter um relacionamento
sério contigo não é algo que esteja nos meus plano, mas acredita
em mim quando te digo que o problema sou eu e não tu.
Sim ,
sim, eu sei… é a frase mais cliché que pode existir mas é a mais
pura das verdades.
O
problema sou mesmo eu.
Eu
pertenci a alguém há muito tempo atrás e essa pessoa deixou marcas
bem fundas.
Não,
não digas que me consegues consertar, porque não sou um objecto e o
meu coração não é algo que se possa colar.
Desculpa.
Hey, não
olhes assim para mim.
Para
existir um relacionamento sério, é preciso que as duas pessoas
estejam a 100% nisso, e eu não estou nesse ponto, nem perto dele.
Não,
acredita que não me consegues consertar.
Há
marcas que se vão sarando sozinhas e eu preciso que as minhas
cicatrizem por inteiro.
Não te
iludas, não preciso de protecção em relação ao mundo.
A sério…
não preciso.
Aprendi
e percebi que não sou de vidro e que não morro por não ter alguém
para me defender.
Acredita,
aprendi a defender-me sozinha e talvez por isso ainda não me sinta
pronta para saber o que é amar de novo.
Não,
não tem haver contigo…
Tem
haver comigo.
Foi
doloroso, impiedoso… foi uma dor cortante que aumentava dia após
dia e que me fazia sentir que estava a morrer viva.
Acredita,
o amor para mim é sinónimo de dor e eu não tenciono deixar ninguém
provocar algo assim em mim…
Eu sei
que acreditas que não me irás magoar, mas eu não posso acreditar
nisso.
Não
consigo acreditar…
Desculpa,
eu sei que estás a sofrer as consequências da dor que alguém
deixou em mim, mas eu não te posso dar mais do que uma amizade.
Espero
que entendas, que me desculpes, e que fiquemos por aqui.
Não é
amor.
E eu não
estou a deixar-me amar alguém.
Sim, um
dia passa…
Mas não
será agora.
Espero
que entendas.
Eu não
posso e não consigo amar-te.
Entende…
a culpa não é tua…
A culpa
é de alguém que deixou uma dor insuportável em mim.
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