Houve dias em que pensei já não gostar de ti. Esqueci-me do que gostavas, ao que cheiravas, e das quinhentas expressões que a tua cara fazia quando passavas por mim em algum lado. Eu conhecia-te melhor que ninguém, e foram muitos os dias em que precisava de passar desesperadamente por ti porque já não me lembrava ao que cheiravas, em que via fotos tuas para me lembrar do quanto adorava os teus olhos, em que fechava os olhos e obrigava-me a lembrar do teu sorriso. Chorava quando não me lembrava, era como se uma parte de mim fosse embora e não voltasse mais, doía. Doía o facto de não conseguir recordar os momentos que tivemos juntos, a tua voz, o teu distante mas perto olhar, o teu cheiro, como era o teu toque. Não queria cair no erro comum da vida de um dia vir a odiar alguém que tanto amei. E até hoje, ainda faço exatamente as mesmas coisas, a diferença é que já não te tenho. Mas peço desculpa. Por todos os insultos que te gritava quando discutíamos, por todas as vezes que tentei fugir de ti, de nunca ter conseguido dizer-te o que sentia, de ter evitado certos assuntos, certas palavras, de não ter lutado por ti quando tu tanto lutaste. Admito, achei que te tinha. E talvez esse tenha sido o meu maior erro. Porque agora, aqui estou eu, a escrever com esperanças que algum dia leias isto, sem te ter ao meu lado, sem ter a única pessoa que amei de verdade. Talvez um dia vejas o quanto te amo, o quanto te amei e entendas o quanto arrependida estou porque quando a praia se esquecer do mar, e o mar desistir das ondas, eu vou-te esquecer.
29 dezembro, 2015
28 dezembro, 2015
Happy birthday to me!!
Hoje é um daqueles dias que eu tanto gosto e ao mesmo tempo odeio. Sempre gostei de fazer anos é verdade, e claro que oiço imensas vezes "daqui a uns anos, não vais gostar" mas até lá, vou divando por o dia ser meu e hoje posso ser a rainha do dia! Sempre gostei de prendas mas mais que isso, gosto das surpresas. É verdade também que hoje os meus amigos já me cantaram os parabéns e compraram um bolo, e agradeço do fundo por isso, gosto muito de vocês meus amores. Mas por um outro lado, hoje é um dia em que dizem "aproveita-o com os que amas" ou "dia feliz com quem mais amas" e isso parte-me por dentro, sinto-me incompleta e com raiva de mim mesma. Por esta altura no ano passado, estava acompanhada por ele e adorei, claro que adoro os meus amigos mas aquele lado de passar o dia de ronha ao lado dele, é único. É verdade também que já tive mais aniversários com alguém especial e já não era o primeiro ano com ele mas foi um dos melhores dias e não fizemos nada demais, ficámos de ronha e a rir imenso das desgraças.... Sinto a falta dele, é verdade e o passar o dia com os que mais amas é relativo porque eu amo-o ainda e não está cá e nem os parabéns dele vou receber, eu entendo magoei-o demais e fiz por isto mas se "dia feliz com quem mais amas" é para se cumprir, então peço-te... esquece tudo e vem só dar-me um beijinho de parabéns.....´
Ps: E a minha amiga estúpida este ano não deu prenda, espero que ainda me dê porque senão vou ficar muito triste juro... espero que seja algo lindo e maravilhoso senão mato-a!!
Ps: E a minha amiga estúpida este ano não deu prenda, espero que ainda me dê porque senão vou ficar muito triste juro... espero que seja algo lindo e maravilhoso senão mato-a!!
25 dezembro, 2015
Acontece-me imensas vezes, pensar em ti. Acontece-me mais vezes daquelas que desejava, é verdade. Também, acontece-me mais vezes ainda daquelas que as outras pessoas acham que penso em ti. Ninguém à minha volta sabe que penso em ti, esta é a verdade. Acho que essas pessoas, acham que não é possível eu ainda pensar em ti, e muitas outras pessoas acham que és uma página mais que virada na minha vida. Não és. Como hei-de eu dizer-lhes isto? Acho que apenas uma amiga minha tem consciência que sempre servirás de exemplo, de modelo, e que, mesmo depois de tudo, penso ainda em ti. Por vezes falam-me de ti e eu finjo não me importar e desejo-te, aparentemente, mal, mas eu sei bem que não é assim.
Destino
Porque já me enganei, e nada serviu, estou cansada. É como um ciclo, que não pára de partir o coração em bocadinhos, e a cada dia, mais se parte, e mais bocadinhos se encontram espalhados. Eu não queria, mas também não escolhi. Não é justo quando me apareces pela frente e eu tenho de ignorar-te, mas na verdade o que eu queria era tudo menos isso, e sei que disto nunca vai passar. Sei que vamos seguir caminhos diferentes e que não se vão cruzar, nunca mais. Mas tenho receio de sentir saudades tuas, porque nem a mentira e a verdade fazem sentido.
24 dezembro, 2015
O texto para recordar em 2016....
Há sempre aquela altura que as mentiras e as lágrimas acabam por se esgotar. Acabas por não saber quem és mais. Todo o sofrimento acaba por te deixar perdida, sem saber como voltar ao que eras. Mas também é nessa altura que tens que agarrar a tua força e seguir em frente, mesmo que isso signifique perder uma parte de ti. Chega a uma altura que o sofrimento é esgotante. Sorris e finges que nada se passa, mas quando estás sozinha tudo não passa de uma máscara. O coração arde, e só desejavas voltar atrás, ou que alguém te agarrasse. Mas não há ninguém. Começas a desconfiar das pessoas, a ter medo, e principalmente a afastar-te das pessoas. Não sabes porque o fazes, mas simplesmente não consegues estar à beira de ninguém. Não sabes porque o fazes, mas o certo é que afastas as pessoas. As pessoas que mais amas são as que mais afastas. Até os teus pais. Assim passas os teus dias. Finges ser uma pessoa que não és. Acaba por se tornar num ciclo. Num ciclo doentio. Mesmo sabendo isso, tu tentas mudar tudo. Mas as coisas só pioram. Acabas por não conseguir manter essa máscara. E tudo acaba. Pensas em como seria tão fácil deixares-te afundar realmente.
É nessa altura que sabes que tens que mudar. Sabes que vai doer e vai ser das coisas mais dificeis que fizeste na vida. Mas a vida é assim. Uma fantochada. Mas tu sabes que precisas de ser feliz, pelo uma menos uma vez mais. E nada melhor que um ano novo. Nada melhor do que começar uma vida nova.
Todos os dias me levanto a pensar que vai ser um dia melhor. E de tudo, o que me dói mais saber é que a única pessoa que eu tenho de vencer nesta batalha sou eu mesma. De tudo, o que custa é saber que tudo depende de mim. Custa saber que a única pessoa contra mim sou eu própria. O quanto doentio é isso? Perdi a noção do certo ou do errado, do que devo ou não fazer. E honestamente não sei de quem é a culpa. Tento não acreditar que não é minha. Mas a realidade é que eu sei que na verdade é. Todo o meu corpo grita que precisa de ajuda, mas eu ignoro e continuo neste ciclo doentio. Sim, eu sei que tenho que parar. Tenho que me levantar, mesmo sozinha e lutar pela pessoa que quero ser. E nada melhor do que tentar isso em 2016.
É nessa altura que sabes que tens que mudar. Sabes que vai doer e vai ser das coisas mais dificeis que fizeste na vida. Mas a vida é assim. Uma fantochada. Mas tu sabes que precisas de ser feliz, pelo uma menos uma vez mais. E nada melhor que um ano novo. Nada melhor do que começar uma vida nova.
Todos os dias me levanto a pensar que vai ser um dia melhor. E de tudo, o que me dói mais saber é que a única pessoa que eu tenho de vencer nesta batalha sou eu mesma. De tudo, o que custa é saber que tudo depende de mim. Custa saber que a única pessoa contra mim sou eu própria. O quanto doentio é isso? Perdi a noção do certo ou do errado, do que devo ou não fazer. E honestamente não sei de quem é a culpa. Tento não acreditar que não é minha. Mas a realidade é que eu sei que na verdade é. Todo o meu corpo grita que precisa de ajuda, mas eu ignoro e continuo neste ciclo doentio. Sim, eu sei que tenho que parar. Tenho que me levantar, mesmo sozinha e lutar pela pessoa que quero ser. E nada melhor do que tentar isso em 2016.
Espero que sejas feliz, sempre esperei e sempre irei esperar. Havia a possibilidade de te odiar por te ter amado tanto, por me teres magoado tanto, por nos termos separado tanto mas escolhi ganhar carinho e lembrar-me de ti como um amor acolhedor e quente. Foi o que foste. Não sei como te lembras de mim, espero que bem, espero que te lembres das coisas boas e que as más o tempo tenha apagado. A vida é boa para quem é bom. E nós fomos bons juntos. Agora somos bons com outros mas não te esqueças que só somos a medida certa para novas pessoas porque o passado que partilhámos nos trouxe a este lugar.
Excertos #2
"Quando ele me beija imagino-te ali comigo mesmo que já não te queira. As comparações não param mesmo que o amor já não exista.
"Acredita em mim" "Não posso"
"Amo-te muito" "Não me digas isso"
Corto o meu relacionamento com ele por nós por tudo aquilo que fomos mesmo que já não o sejamos. Ele pergunta-me se tenho saudades tuas e eu, em lágrimas, digo que tenho saudades da pessoa que era a teu lado e que não acredito que consiga voltar a ser com mais alguém. Já experimentei diversos tipos de felicidade mas nunca há uma que se compare aquela que me oferecias. A paz de estar a teu lado e não desejar mais ninguém. A certeza que nunca tinha amado tão fortemente na vida. Ele não me oferece isso mesmo que me dê o mundo inteiro. Vivo numa incerteza, vivo com o não saber se vou encontrar o que me oferecias num outro alguém e com a impossibilidade de entender o que guardas daquilo que fomos. Gostava-te de te poder ouvir falar de mim, entender que pedaços meus ficaram no presente que não partilhamos. Eu guardo carinho como devia ter feito logo no inicio quando só sentia raiva pela tua desistência. Não te quero de volta.
Quero-te dizer que me estou a apaixonar de novo e que desta vez é a serio. Ele diz-me que vai fazer com que deixe de ter duvidas de que vou amar com a intensidade que amei. Mas eu não quero amar. O nosso adeus foi tão rápido. Num dia tu amavas-me e no outro tinhas desistido de mim. Poderia desejar-te aqui mas estaria a perder tempo e a perder felicidade. Vou amar outro alguém. Vou dar essa oportunidade a mim mesma."
Excertos de sites #1
"Em ti achei o mundo que há muito perdi, trouxeste a esperança à minha alma. E o melhor de tudo é que foste tu! Não foi preciso planear um romance! O inesperado ofereceu-nos o amor… (...) Obrigada por me teres levado a sítios que eu nunca fui, que hoje relembro em memórias. Eras a minha tatuagem. Aquela que trago no coração. Essa, não se remove, porque nem o tempo é a cura para um amor que tanto ficou, mas que trouxe mágoas. (...) Eu tenho que me deixar de tretas…tenho que aceitar o destino de nós os dois…tu escolheste-a! Escolheste-a por ser mais bonita, por ser fácil, e por dar-te aquilo que eu não te quis dar... abriste o meu coração, para depois ires-te embora; (...) Agora percebo o porque disto tudo…Percebo o porque de teres passado na minha vida…Foste tu quem me fez crescer através desta má experiência…e isso…eu agradeço-te…agora sei o propósito desta dor…foi em ti que encontrei parte de mim, e foi em mim que encontrei o amor-próprio. (...) Apesar de tudo, continuo a gostar dele…E encarei a realidade, sei que hoje o vejo com ela…Não me é indiferente, mas também sei o que valho e sei o que ele vale! (...) e verdade seja dita, também sou mais desconfiada!" retirado de «Tu e eu»
18 dezembro, 2015
Avanços e recuos
Sinto o mundo à minha volta avançar. Vejo as pessoas à minha volta avançarem. Vejo o amor, o carinho a crescer. Vejo tudo a mudar, menos eu. Fico parada neste quarto preenchido do passado e, esqueço-me que tenho um futuro à minha frente. Esqueço-me que tenho pessoas para amar e lágrimas para derramar. Esqueço-me que estou presa em momentos que já mais se irão repetir.
Todos os dias os meus olhos enchem-se de lágrimas. Todos os dias me arrependo do erro que cometi. Todos os dias me esqueço que o que é importante é o futuro, e não o passado. Porque é que fiquei assim? Porque é que me tornei numa escrava das minhas própria memórias? Já passou quase um ano, mas parece que foi ontem. Parece que foi ontem que destruí a minha vida. Não fiz nada de mal, mas para mim foi como me matar. Perdi a minha alma. Tudo parece inútil e sempre a mesma coisa. Já não fico surpreendida, nem encantada com nada. Toda a gente me vê como aquela rapariga alegre e até um pouco estúpida, mas no fundo eu não sou assim. É só uma mascara entre tantas, para esconder que ainda estou magoada. Para esconder o meu fascínio corrompido pelo mundo.
Eu não posso falar no assunto, mas eu também não consigo esquecer. É como uma âncora que me prende a este sitio. Não consigo avançar. Não consigo esquecer. Todos os dias me levanto a pensar que vai ser um novo dia.
Mas não é. Não consigo valorizar mais as coisas boas, pois todas acabam. Tudo que me é dado, também me tiram. É como se não houvesse nada que me incentivasse a continuar, avançar. Não vale a pena arriscar, se o motivo mais tarde ou mais cedo irá desaparecer.
Enquanto isso, fico aqui parada a olhar para o mundo a girar. Tudo mexe, tudo avança. Menos eu, presa nestas quatro paredes, forradas de imagens do passado. Dizem que a vida têm três fases: passado, presente e futuro. Mas neste momento a minha só tem passado. O meu futuro é vazio como eu. E o meu presente está preso no passado. Nada me vai fazer avançar, eu sei. No entanto, às vezes gosto de sonhar. Gosto de pensar que um dia irei avançar e esquecer tudo isto. Mas não consigo, pelo menos não agora. Não enquanto não descobrir uma coisa que não acabe. Enquanto não descobrir uma razão que me leve arrancar esta corrente no meu pé.
Até lá, tenho que ficar aqui.
17 dezembro, 2015
Excertos #1
"É o que fazemos perante o que não interessa nada que nos define, sobreviver é estar pronto para dar tudo pelo que não interessa nada."
Mais tudo...
Contigo eu fui mais "eu" do que jamais tinha sido. Fui mais mulher, mais honesta. Contigo não tinha nada a esconder, nada a temer. Aceitavas-me como eu era, sabias os meus defeitos e sabias como torná-los em algo belo. Fui feliz como nunca antes tinha sido. Libertas-te-me. Fazias de mim alguém melhor. Melhor filha, melhor irmã, melhor amiga, mulher e sem sobra de dúvida melhor amante. Eu não dependia de ti para ser isso tudo, mas juntos era tudo melhor.
Sim "era" e não há nada que me arrependa mais do que te ter deixado ir.
Sim "era" e não há nada que me arrependa mais do que te ter deixado ir.
Quando acabamos uma relação há sempre alguma coisa que queremos evitar: uma música, um filme, ás vezes até alguma peça de roupa.
Eu tenho evitado um lugar.
Era um lugar onde eu contigo quase todos os dias.
Hoje enchi-me de coragem e fui ao "nosso" sítio.
Quando lá cheguei senti-me em paz. Sinto-me bem comigo mesma.
Aquele sítio já não é o "nosso" sítio, é um lugar onde sempre gostei de ir.
Um lugar onde tu já não pertences.
Agora é apenas meu.
Eu tenho evitado um lugar.
Era um lugar onde eu contigo quase todos os dias.
Hoje enchi-me de coragem e fui ao "nosso" sítio.
Quando lá cheguei senti-me em paz. Sinto-me bem comigo mesma.
Aquele sítio já não é o "nosso" sítio, é um lugar onde sempre gostei de ir.
Um lugar onde tu já não pertences.
Agora é apenas meu.
13 dezembro, 2015

Foste a melhor pessoa que tive o prazer de conhecer. Uma mulher já, que sabe o quanto sou quebrada e instável ao mesmo tempo, e que me mete a mão à frente da cara sempre que vou chorar à frente de alguém, que não tem de ver do que sou feita. Que sabe para quem escrevo, por quem choro, e por quem tento cuspir os pulmões. Se a vida não me deu irmãs, então teve sempre a razão mais certa de todas. Tu.
Estou sentada na janela do meu quarto, a ver a chuva a cair. Relembro-me de tudo pelo que passamos. Pelo que deveríamos ter passado. E pelo que poderíamos estar a passar neste momento. Este momento, seria o momento em que em vez de estar sentada na janela do meu quarto a ver a chuva cair, estaria deitada na cama, debaixo dos lençóis e cobertores, a ouvir a chuva cair, provavelmente a ouvir música e às mensagens contigo, sorrindo a cada uma recebida. Mas não, estou sentada na janela a ver a chuva cair. E não há sinal de mensagens tuas. Ao mesmo tempo que a chuva cai, caiem também lágrimas da minha cara. E continuam a cair, e não querem parar. Do que são feitas essas lágrimas que tanto teimam em não parar de cair? Sim, essas lágrimas que tantas vezes já deixei cair por ti? essas lágrimas são feitas de sentimentos perdidos. Sentimentos perdidos por ti.
Recordações
Estive a ver o blog antigo e olha só o que encontrei, mal eu sabia o que iria dar...
21/4/13
"Sabes sempre quis uma pessoa como tu na minha vida. Alguém que soubesse que podia confiar. Alguém que podia tratar mal e embirrar mas que no fim seria o primeiro a dizer "estou aqui" com sinceridade. Alguém que pudesse brincar de tudo e de mais alguma coisa. Alguém que pudesse bater como se fosse irmão. Alguém que me abraçasse com força. Alguém que risse comigo de todas as desgraças. Alguém que ao sorrir para mim fazia com que ficasse mais calma. Alguém que me ligasse a cantar músicas foleiras. Alguém que me puxasse a mão com força. Alguém que me sussurrasse ao ouvido o quanto eu sou parva mas que gosta de mim. Alguém que gritasse comigo e depois agarrasse-me. Alguém que me chamasse só para ouvir a minha voz. Alguém que fizesse eu senti-me segura pelo simples facto de estar comigo. Alguém que gozasse comigo mas que ao mesmo tempo dissesse as coisas mais queridas. Alguém que viesse de longe só para estar comigo nem que seja 15 minutos. Alguém que me beijasse a testa ao mesmo tempo que dizia "vou ficar contigo"- Alguém que não podia ser ninguém além de ti. Tu e só tu consegues ter o valor que tens e a nossa amizade é única, contigo sei que posso usar e abusar que saberemos sempre o lugar que cada um tem no outro e assim será. "nunca me deixes por nenhum novo amor porque quando ele for, eu ficarei.""
21/4/13
"Sabes sempre quis uma pessoa como tu na minha vida. Alguém que soubesse que podia confiar. Alguém que podia tratar mal e embirrar mas que no fim seria o primeiro a dizer "estou aqui" com sinceridade. Alguém que pudesse brincar de tudo e de mais alguma coisa. Alguém que pudesse bater como se fosse irmão. Alguém que me abraçasse com força. Alguém que risse comigo de todas as desgraças. Alguém que ao sorrir para mim fazia com que ficasse mais calma. Alguém que me ligasse a cantar músicas foleiras. Alguém que me puxasse a mão com força. Alguém que me sussurrasse ao ouvido o quanto eu sou parva mas que gosta de mim. Alguém que gritasse comigo e depois agarrasse-me. Alguém que me chamasse só para ouvir a minha voz. Alguém que fizesse eu senti-me segura pelo simples facto de estar comigo. Alguém que gozasse comigo mas que ao mesmo tempo dissesse as coisas mais queridas. Alguém que viesse de longe só para estar comigo nem que seja 15 minutos. Alguém que me beijasse a testa ao mesmo tempo que dizia "vou ficar contigo"- Alguém que não podia ser ninguém além de ti. Tu e só tu consegues ter o valor que tens e a nossa amizade é única, contigo sei que posso usar e abusar que saberemos sempre o lugar que cada um tem no outro e assim será. "nunca me deixes por nenhum novo amor porque quando ele for, eu ficarei.""
EXCERTOS
«Por vezes a minha dor é esmagadora, e embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre. Seria mais fácil para mim fazer isso porque amar outra pessoa pode diminuir as recordações que tenho de ti. No entanto, este é o paradoxo: Embora sinta muitíssimo a tua falta, é por tua causa que não temo o futuro. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, deste-me esperança, meu querido. Ensinaste-me que é possível seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrível que tenha sido a nossa dor. E à tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor não pode ser negado»
-Nicholas Sparks
07 dezembro, 2015
Depois de tanto tempo, continuas bloqueado nas redes sociais. Preciso dizer que superei, que nada dói. Tu não me incomodas mais e desapareceu aquela dor no canto do peito, sabes? Passaste a ser alguém que não conheço já como conhecia. É estranho dizer que não te conheço, mesmo depois de tanto tempo que passamos juntos. Mesmo depois de ouvir-te a contar sobre os teus segredos e sobre as frustrações. Mesmo depois de saber qual a tua cor preferida, a equipa favorita ou até mesmo o que consideravas ser o melhor do mundo, o lado da cama que preferias dormir, os sonhos que planejavas em realizar nos próximos anos. Eu não sei se muita coisa mudou, se os teus planos são os mesmos, se tua comida preferida ainda continua a ser massa com natas ou se o tempo te fez amadurecer para o amor. Não me interessa saber, e só continuas bloqueado porque das vezes que tentei ser só amiga, acabavas por vir tentar saber se estava melhor sem ti, mesmo sabendo a resposta. Depois de tudo, tu nunca pensaste em amizade, o que querias mesmo era manter-me por perto, caso precisasses de algo. E por isso continuas bloqueado. Continuas bloqueado porque eu não quero ver as tuas notificações, não me interessa saber da tua vida, não quero ouvir-te dizer que encontraste alguém e que estás feliz. De verdade, eu torço por ti. O que mais quero é que sigas o teu caminho, consigas realizar os teus sonhos sozinho, e que estejas ao lado de alguém que te faça se sentir grande.
Encontrei um novo significado para o amor depois de ti, e nada tem a ver com aquele sentimento que dizias sentir por mim. Esbarrei no amor próprio e ele fez-me entender que, mais vale caminhar sozinho e sentir bem, que estar ao lado de alguém a pensar noutra pessoa. E eu vou seguindo em frente. De cabeça erguida e coração leve porque não precisei usar ninguém para tapar os teus buracos. Aquele medo de mergulhar no mundo, eu perdi. A intensidade que pensei que tinhas-me roubado, encontrei. Continuas bloqueado porque não vejo motivos para desbloquear. E acho que é melhor manter as coisas assim. Não existe nada de ti por aqui, não existe sentimento algum. Nem bom, nem mau. É uma coisa indiferente que ficou no lugar da saudade. Deixei de gostar de ti, passei a gostar de mim. E é por isso que continuas bloqueado.
06 dezembro, 2015
para as minhas pequenas

28 novembro, 2015
Amor de domingo
O nosso amor era um amor de domingo. Vestíamos pijamas e embrulhados em mantas, trocávamos beijos, o meu cabelo despenteado embrulhava-se na tua mão e a minha cara pousava no teu peito. Almoçávamos em tabuleiros e víamos filmes a tarde toda. O nosso amor era um amor de domingo. Éramos calmos. E não queríamos que a segunda-feira viesse, dizíamos que o nosso amor era mútuo ao ouvido, tínhamos a certeza nas veias. E o relógio a passar devagar. Era um amor que nos fazia sentir em casa. Éramos quatro paredes solidas e robes coloridos que combinavam. Éramos aquele amor que todos deviam ter uma vez na vida, do género que não aparece nos filmes por ser tão simples. Éramos nós, só para nós e hoje queria que também fosse assim. Pois hoje é domingo e ele já não tem sabor porque só existe a tua ausência. Volta e traz paz a este dia que ninguém gosta por ser monótono. A monotonia sabia tão bem a teu lado. Vem e traz-me essa felicidade de fácil alcance enrolada numa manta quente. Ou numa comédia romântica que ambos já vimos mais de mil vezes.
A merda do tempo. Acreditei que ele ia tratar alguma coisa. Acreditei que ia levar para longe de mim os sentimentos mas só levou a pessoa. É verdade que o tempo passou e que já não choro mas é apenas porque me habituei a ter de viver assim mesmo que não queira. O tempo não soluciona nada, apenas nos leva a aceitar que a vida é fodida e que não há nada que se possa fazer para mudar tal facto. Eu, que cresci a ouvir o clichê do tempo, aprendi que ele não existe nos sentimentos. Oh, mas quem me dera, que o tempo levasse o que sinto... ele só me leva os detalhes das memórias mas elas continuam lá e as que já desapareceram por completo, deixam um vazio de "eu sei lá o que vivi mas foi bom". Sinceramente, já não me recordo de certos momentos porque a mente apagou-os mas o meu coração lembra-se. O tempo mostra a veracidade, quem esquece porque já passou demasiados meses nunca amou e aquela alma que está fodida por não esquecer irá amar a vida toda. Isto sim é a porra da vida, isto sim é a verdade crua e dura. Quem ama, ama para sempre. O tempo não ajuda os que amam mas sim os que nunca amaram, que acabarão por esquecer o que viveram. É fodido mas é o que é a merda do tempo, aquele que nada cura mas que, pelo menos, dá coragem àqueles que amam, a continuarem a vida, por fazê-los crer que há outros amores depois de amar. Tic Tac e o tempo passa mas o sentimento lá continua, será sempre assim... apenas temos de nos habituar que o relógio avança e que os dias passam mas o que se sente lá fica, mesmo mudo continua lá. Tic Tac é o som do relógio fodido que se liga às putas das nossas vidas que nos fizeram apaixonar pela pessoa errada.
Reflexões
Criei imensos medos no passado, sim fui eu mesma que os criei, todos eles nasceram fruto da minha imaginação. Hoje eu sei disso e sei também que sou capaz de deixar a minha imaginação apenas para o papel e fazer da minha vida aquilo que quiser. Também sei que existem dias em que vou recear, talvez porque o champô acabou ou porque tenho algo importante para fazer. Sei também que depois de uma longa noite a pensar nos meus objectivos eu vou voltar a ter em mim toda a força para lutar por eles. E recomeçarei. E possivelmente tombarei por outros motivos também, mas nunca cairei! Não vou fazer planos nem promessas, a última vez que o fiz fui apanhada no furação que me levou para bem longe de onde eu queria estar.
25 novembro, 2015
Daqui ou do outro lado do mundo, os amores verdadeiros não se perdem. Estão destinados, foi escrito e selado, que um dia, se vão esbarrar numa praça qualquer, numa esquina, que se encontram numa biblioteca, ou que num jantar se vêm.
Por isso se o nosso não for, que saibas que ao menos foi um quase amor verdadeiro porque eu cai e desabei, bati no fundo e sabes? ninguém me conseguiu tirar de lá porque o meu melhor amigo foi contigo e era ele que me erguia nos dias duros. Fica sabendo que daqui ou do outro lado do mundo, fui contigo o que nunca fui até hoje, eu. Que encontres o teu amor verdadeiro e por favor que saias do meu karma, porque eu fiz de tudo para nunca mais olhares para mim lembraste?
ao meu melhor e pior amor,
que a vida te sorria.
Na cama que o teu corpo já desejou procuro certezas daquilo que nunca aconteceu, a constância do desejo, a verdade do sentimento, a segurança da entrega. Procuro um “nós” que nunca existiu mas que teimávamos em evocar, um “nós” que surgia em todas as conversas sobre planos que, pelos vistos, não passaram disso mesmo, planos. Não sei se suporto que partas sem realizar cada um dos meus desejos, sem matares esta vontade que me consome a cada segundo da tua presença, ou se simplesmente não quero que isso aconteça, por orgulho ou teimosia. A verdade é que não és único como te faço parecer mas és o único que quero que pense assim, porquê? Não sei, mas também ninguém me ensinou como funcionava o amor.
18 novembro, 2015
Que sejas feliz...
Tu mudaste o número, o e-mail e apagaste o nosso Tumblr. Ninguém vai-te mostrar isto mas eu preciso de contar-te umas coisas. Antes de mais nada, que bom saber que estás bem. Apesar de tudo, eu preocupo-me e torço por ti e pelo teu sucesso, vais conseguir tudo o que queres acredita. Eu sei, mesmo depois de ter falado mal de ti, gritado e ficado irritada. Quando eu pergunto por ti, eu não pergunto por ser curiosa ou raiva, pergunto porque eu, apesar de tudo, torço por ti. Mesmo não parecendo, mesmo com toda a gente ao teu redor a dizer o contrário.
Nós fizemos muito mal um ao outro. Eu fui parva, tu estúpido, isso todos sabem. Isso tanto tu como eu, contamos para todos ao nosso redor. Mas ninguém sabe o quanto nós fizemos bem um ao outro. Eu não contei a ninguém, tu não contaste a ninguém. Ninguém sabe como nos ajudávamos mutuamente, como nos apoiávamos, como entendíamos os demónios interiores um do outro. Metade de nós tinha potencial para ser o melhor casal de todos os tempos. Mas a outra metade tinha um potencial incrível de provocar uma catástrofe – de verdade – nas nossas vidas. E, por incrível que pareça, hoje só consegui ver a metade boa. Mesmo que, minutos antes de nos encontrarmos, a metade que dominava a minha cabeça era a metade má. Desculpa. Desculpa ter-te feito mal, desculpa por não ter tido mais paciência. Desculpa não ter lá estado quando precisaste, não conseguia depois de tudo. Desculpa não ter sido o que achaste que eu era e desculpa por ter exigido que fosses o que eu achei sempre que eras. Desculpa, principalmente, por não levar para sempre o ódio e o rancor que as pessoas – e talvez tu também – esperam que eu leve. Eu torço por ti, quero o teu bem, e ainda sinto carinho pela tua/nossa metade boa. Pela primeira vez na vida eu estou a deixar as coisas boas falarem mais alto que as más. Fica bem, sê feliz, e, eu sei que no fundo sabes que tudo o que eu errei foi a tentar consertar, lembra-te disso. Espero que nunca nos venhamos arrepender disto. Cuida-te abrobrinha.
Nós fizemos muito mal um ao outro. Eu fui parva, tu estúpido, isso todos sabem. Isso tanto tu como eu, contamos para todos ao nosso redor. Mas ninguém sabe o quanto nós fizemos bem um ao outro. Eu não contei a ninguém, tu não contaste a ninguém. Ninguém sabe como nos ajudávamos mutuamente, como nos apoiávamos, como entendíamos os demónios interiores um do outro. Metade de nós tinha potencial para ser o melhor casal de todos os tempos. Mas a outra metade tinha um potencial incrível de provocar uma catástrofe – de verdade – nas nossas vidas. E, por incrível que pareça, hoje só consegui ver a metade boa. Mesmo que, minutos antes de nos encontrarmos, a metade que dominava a minha cabeça era a metade má. Desculpa. Desculpa ter-te feito mal, desculpa por não ter tido mais paciência. Desculpa não ter lá estado quando precisaste, não conseguia depois de tudo. Desculpa não ter sido o que achaste que eu era e desculpa por ter exigido que fosses o que eu achei sempre que eras. Desculpa, principalmente, por não levar para sempre o ódio e o rancor que as pessoas – e talvez tu também – esperam que eu leve. Eu torço por ti, quero o teu bem, e ainda sinto carinho pela tua/nossa metade boa. Pela primeira vez na vida eu estou a deixar as coisas boas falarem mais alto que as más. Fica bem, sê feliz, e, eu sei que no fundo sabes que tudo o que eu errei foi a tentar consertar, lembra-te disso. Espero que nunca nos venhamos arrepender disto. Cuida-te abrobrinha.
10 novembro, 2015
22 outubro, 2015
Ele vai voltar
Ele vai voltar. Talvez não será tão emotivo como esperas. Talvez não será tão romântico como queres. Talvez não será de todo. Imagino-o a regressar mais lento, com discursos, com o corpo gasto e frio. Talvez pensarás que há regressos que não valem a pena, ou talvez, sei lá, pensarás que valerá a pena agrupar os pedaços de alguém que te alvejou. Ele vai voltar. Talvez não será tão rapidamente como imaginas, tão intenso como desejas. Talvez não será, ou mesmo que seja, talvez não quererás. Há amores que não podem renascer nas cinzas, nas flores, nos livros, há amores que se cortam quando se tornam em fantasmas. Ele vai voltar. Talvez pelos motivos errados, talvez porque o futuro não lhe trouxe aquilo que ele queria. Imagino-o a regressar mais cinzento, como um dia de inverno, sem interesse mas tu sairás de casa, irás dar-lhe uma oportunidade e talvez, quem sabe, abrirás os olhos e entenderás que o teu melhor lugar não é o passado. Há lugares que continuam iguais e que ao voltarmos lá só nos irão dar um sentimento, o de angústia, o de solidão porque tudo muda, porque nada se repete e talvez tu entenderás isso, talvez terás a decência de não repetires, de não tentares de novo porque o "novo" nem sempre será bom, nunca terá o mesmo sabor. Ele vai voltar. Tu, de certo modo, tens essa certeza e é essa que te mantém nos mesmos recantos, com os mesmos objectivos, com a esperança que talvez ele se vá lembrar daquilo que desejavas e que, talvez, quem sabe, ele tente encontrar-te nesses lugares.(...) Talvez vás querer as tuas questões resolvidas, talvez vás bater a porta e ir para longe de tudo aquilo que um dia te matou. Há mortes boas mas a única consequência positiva desta foram os lugares que depois te acolheram. Talvez entenderás que quem te matou uma vez, matar-te-à até não conseguires ressuscitar, talvez terás amor à vida, talvez terás amor à morte e cairás simultaneamente nos braços de alguém e no chão de uma casa de banho qualquer. Imagino-o raivoso com o teu "não", se alguma vez o deres.(...) Ele irá voltar. Agora a questão é: e tu? Voltarás?
A carta que nunca te escrevi...
Agora que o tempo está imóvel, e que me sento nesta secretária gasta pelas saudades que sinto tuas, volto a escrever-te. Não sei quantas vezes já te escrevi, mas hoje o meu coração está agitado e o sal que insiste em persistir nos meus lábios intensifica-se à medida que o meu pensamento vagueia até ti.
Sabes, há um tempo tive aquilo que poderemos chamar de “dia atípico”, em que, apanhada de surpresa, te recordei em cada gesto rotineiro que fiz. Soube, de imediato que aquele não era um dia como todos os outros em que desligava o despertador, ainda ensonada, e corria para a casa de banho para tomar duche. Contava pelos dedos das mãos os dias em que tinha conseguido sorrir deste a tua partida. Sabes, não me estou a referir aqueles esboços que os nossos lábios fazem quando alguém nos acena, mas sim a um sorriso que nasce no coração e, não cessa mesmo que a expressão do rosto já não o expresse. Naquele dia, lembro-me que te recordei mais do que costumava fazer. Revi-te e sorriste quase que troçando da minha expressão zangada. Sabias sempre como mudar o meu humor, e isso foi algo que sempre me custou a admitir.
Lembro-me das manhãs serenas de domingo em que, ao acordar, já tinhas tudo preparado e estavas com aquele teu olhar entusiasmado, como se fosses uma criança e estivesses pronto para te divertires o dia todo. Eram raros os dias em que trancavas o olhar e não me deixavas adivinhar o que te inquietava, contudo, até nesses momentos me conquistavas. Nunca to disse, é verdade, mas porque nunca me deixaste pôr em palavras o que sentia por ti. Antes da tua partida, sempre que te escrevi, senti necessidade de deixar para o lixo cada letra que rabisquei pois eram demasiado insignificantes e não te valorizavam o suficiente. Agora, bem, agora guardo tudo o que me faz lembrar te ti, guardo todas as palavras que o meu coração escreve e, sempre que o faço, sinto-me a teu lado. É como se te voltasses a sentar a esta mesa, e eu me aconchega-se a teu lado. Nesses momentos em que a ilusão se apodera de mim, a mesa já não me parece desgastada, já não sinto a ardor dos meus olhos sempre que te desenho na minha mente, a garganta desprende-se e grita de felicidade sempre que pensa sentir-te perto. Sabes, esta não será a última carta que te escrevo, porque não quero trancar o meu coração, nem quero deixar de te falar. Mas esta será a última carta em que choro, porque me ensinaste que o sorriso é a melhor forma de vencer a vida.
Sabes, há um tempo tive aquilo que poderemos chamar de “dia atípico”, em que, apanhada de surpresa, te recordei em cada gesto rotineiro que fiz. Soube, de imediato que aquele não era um dia como todos os outros em que desligava o despertador, ainda ensonada, e corria para a casa de banho para tomar duche. Contava pelos dedos das mãos os dias em que tinha conseguido sorrir deste a tua partida. Sabes, não me estou a referir aqueles esboços que os nossos lábios fazem quando alguém nos acena, mas sim a um sorriso que nasce no coração e, não cessa mesmo que a expressão do rosto já não o expresse. Naquele dia, lembro-me que te recordei mais do que costumava fazer. Revi-te e sorriste quase que troçando da minha expressão zangada. Sabias sempre como mudar o meu humor, e isso foi algo que sempre me custou a admitir.
Lembro-me das manhãs serenas de domingo em que, ao acordar, já tinhas tudo preparado e estavas com aquele teu olhar entusiasmado, como se fosses uma criança e estivesses pronto para te divertires o dia todo. Eram raros os dias em que trancavas o olhar e não me deixavas adivinhar o que te inquietava, contudo, até nesses momentos me conquistavas. Nunca to disse, é verdade, mas porque nunca me deixaste pôr em palavras o que sentia por ti. Antes da tua partida, sempre que te escrevi, senti necessidade de deixar para o lixo cada letra que rabisquei pois eram demasiado insignificantes e não te valorizavam o suficiente. Agora, bem, agora guardo tudo o que me faz lembrar te ti, guardo todas as palavras que o meu coração escreve e, sempre que o faço, sinto-me a teu lado. É como se te voltasses a sentar a esta mesa, e eu me aconchega-se a teu lado. Nesses momentos em que a ilusão se apodera de mim, a mesa já não me parece desgastada, já não sinto a ardor dos meus olhos sempre que te desenho na minha mente, a garganta desprende-se e grita de felicidade sempre que pensa sentir-te perto. Sabes, esta não será a última carta que te escrevo, porque não quero trancar o meu coração, nem quero deixar de te falar. Mas esta será a última carta em que choro, porque me ensinaste que o sorriso é a melhor forma de vencer a vida.
23 setembro, 2015
da guarda, o anjo das minhas lágrimas e sorrisos. Agora não, estragamos tudo, volto a dizer. Não há que recuar. Voa nesse amanhã e espero realmente que um dia possas sentir que fiz tudo isto, talvez porque seja o melhor para ti. E quando digo isto, acredita, é mesmo para o teu bem, e eu sei que um dia vais perceber isso com todo o coração e desculpares-me. Quem sabe um dia não nos encontremos de novo e falemos sobre tudo o que se passou e o quanto nos fortaleceu. Não escrevo isto com alma de um amor, mas sim de uma amizade. Porque existe sempre um antes, onde tudo nasce. Sê feliz meu abrobrinha rufus. (a primeira e a última, para não haver recaídas.)
22 setembro, 2015
Desta vez meu amor
Já não me lembro de ti mas estás cravado nos meus lábios. Quando ele me beija imagino-te ali comigo mesmo que já não te queira. As comparações não param mesmo que o amor já não exista.
"Acredita em mim" "Não posso"
"Amo-te muito" "Não me digas isso"
Corto o meu relacionamento com ele por nós por tudo aquilo que fomos mesmo que já não o sejamos. Ele pergunta-me se tenho saudades tuas e eu, em lágrimas, digo que tenho saudades da pessoa que era a teu lado e que não acredito que consiga voltar a ser com mais alguém. Já experimentei diversos tipos de felicidade mas nunca há uma que se compare aquela que me oferecias. A paz de estar a teu lado e não desejar mais ninguém. A certeza que nunca tinha amado tão fortemente na vida. Ele não me oferece isso mesmo que me dê o mundo inteiro. Eu quero que ele o seja, não que o me ofereça... tal e qual tu fazias. Vivo numa incerteza, vivo com o não saber se vou encontrar o que me oferecias num outro alguém e com a impossibilidade de entender o que guardas daquilo que fomos. Gostava-te de te poder ouvir falar de mim, entender que pedaços meus ficaram no presente que não partilhamos. Eu guardo carinho como devia ter feito logo no inicio quando só sentia raiva pela tua desistência. Não te quero de volta. Quero-te dizer que me estou a apaixonar de novo e que desta vez é a serio. Falo com ele sobre tudo aquilo que fomos e que mesmo que eu não o consiga amá-lo como te amei, eu irei tentar não desistir só porque o passado me atrapalha. Ele diz-me que vai fazer com que deixe de ter dúvidas de que vou amar com a intensidade que amei. Mas eu não quero amar. Tenho medo do adeus que um dia possa chegar porque sempre chega. Tenho pânico do pouco controlo que tenho de mim mesma quando me apaixono."Não quero gostar mais de ti do que agora gosto" digo-lhe. Ele sorri-me, olha-me nos olhos e entendo que tal sentimento não se controla.(...)Mas desta vez, meu amor... Vou amar outro alguém. Vou dar essa oportunidade a mim mesma. A esta pessoa que sou sem ti há meses.
"Acredita em mim" "Não posso"
"Amo-te muito" "Não me digas isso"
Corto o meu relacionamento com ele por nós por tudo aquilo que fomos mesmo que já não o sejamos. Ele pergunta-me se tenho saudades tuas e eu, em lágrimas, digo que tenho saudades da pessoa que era a teu lado e que não acredito que consiga voltar a ser com mais alguém. Já experimentei diversos tipos de felicidade mas nunca há uma que se compare aquela que me oferecias. A paz de estar a teu lado e não desejar mais ninguém. A certeza que nunca tinha amado tão fortemente na vida. Ele não me oferece isso mesmo que me dê o mundo inteiro. Eu quero que ele o seja, não que o me ofereça... tal e qual tu fazias. Vivo numa incerteza, vivo com o não saber se vou encontrar o que me oferecias num outro alguém e com a impossibilidade de entender o que guardas daquilo que fomos. Gostava-te de te poder ouvir falar de mim, entender que pedaços meus ficaram no presente que não partilhamos. Eu guardo carinho como devia ter feito logo no inicio quando só sentia raiva pela tua desistência. Não te quero de volta. Quero-te dizer que me estou a apaixonar de novo e que desta vez é a serio. Falo com ele sobre tudo aquilo que fomos e que mesmo que eu não o consiga amá-lo como te amei, eu irei tentar não desistir só porque o passado me atrapalha. Ele diz-me que vai fazer com que deixe de ter dúvidas de que vou amar com a intensidade que amei. Mas eu não quero amar. Tenho medo do adeus que um dia possa chegar porque sempre chega. Tenho pânico do pouco controlo que tenho de mim mesma quando me apaixono."Não quero gostar mais de ti do que agora gosto" digo-lhe. Ele sorri-me, olha-me nos olhos e entendo que tal sentimento não se controla.(...)Mas desta vez, meu amor... Vou amar outro alguém. Vou dar essa oportunidade a mim mesma. A esta pessoa que sou sem ti há meses.
10 setembro, 2015
As pessoas que não entendem o porquê de voltar sempre para ti são as mesmas que não me conseguem ajudar a levantar das minhas quedas. Aliás, ninguém consegue para além de ti. O mundo não entende os meus regressos e a razão de sempre escolher o teu colo como preferido mas o mundo também não encontrou a fórmula para me fazer ser inteira de novo. Eu já. Em ti encontro paz. Quando te dou a mão, vejo beleza em mais lugares mesmo que não seja em todos; encontro sorrisos em cantos que para mim sempre foram escuros. Escolho-te porque me dás luz quando ninguém consegue iluminar pequenas partes de mim. Fazes-me querer sentir viva. E é por isso que regresso: por me fazeres querer continuar.
09 setembro, 2015
DAS COISAS QUE MAIS ME CUSTAM
Do que mais me custa o pior é ainda lembrar demais de ti e do que fomos, do que mais me custa é a tua irmã a falar comigo e a falar nas minhas sempre sobrinhas o quanto elas têm saudades minhas, é ela vir falar a perguntar como estou e a minha vontade de dizer "sinto a falta dele, tanto mas tanto mas sou a única" mas não em vez disso respondo "estou bem e vocês?" odeio mentir e muito menos a ela, adoro-a já de coração, já estava tão habituada a ouvir ela a dizer-me "tens que deixar de arrumar a cozinha, ele é que tem de o fazer", agora nem a ela oiço nem a ti. Sabes o quanto magoa ver aquilo tudo e conhecer-te tão bem ao ponto de sem dizerem, saber que estão juntos? porra conheço-te tão bem e odeio isso. Era só pra ser uma coisinha disse eu no inicio, era só pra ser isso e agora eu fiquei tão apaixonada e tu foste embora com a desculpa de não dá, mas nunca a negar que gostavas ainda. Porra apetece-me beijar-te mas em vez disso, vou afastando a minha boca todas as noites de quem eu sei que podia fazer-me tão feliz. Mas lá está, não vale a pena beijar uma boca imaginando o sabor de outra.... Desculpa a falta de pontuação mas nem lembrei disso ao falar de ti....
20 agosto, 2015


16 junho, 2015
Eu sinceramente acho uma piada a algumas pessoas. Traem a minha confiança, desrespeitam-me e acham que pedir desculpa chega e
ainda me dizem que não sei perdoar. Eu desculpo quando as pessoas me mostram que merecem ter a minha confiança de novo, eu
desculpo quando deixam as palavras e passam aos actos. Pedir desculpa não significa nada quando nem reconhecem o que fizeram.
ainda me dizem que não sei perdoar. Eu desculpo quando as pessoas me mostram que merecem ter a minha confiança de novo, eu
desculpo quando deixam as palavras e passam aos actos. Pedir desculpa não significa nada quando nem reconhecem o que fizeram.
10 junho, 2015
"Como estás?" Ora, eu estou óptima! De consciência pesada, sem a cabeça conseguir levantar, pois todos aqueles olhares assustam-me e, assim, torna-se quase impossível eu olhar alguém nos olhos, porque, afinal, eu sinto-os a perfurarem-me o coração e a julgarem-me a alma. De estômago vazio eu caminho sem nada eu conseguir ingerir, porque de segundo em segundo ele lembra-se da tua paciência e da tua tolerância que deixava e esperava que eu comesse a meu tempo, coisa que agora não acontece, pois estás sempre numa correria incompreensível que me trespassa o intestino e o esmaga contra as minhas costelas. De coração apertado eu choro de lua a lua, de noite a noite, sendo esta a minha única maneira de eu conseguir dormir, visto que, quando o sol pára de me bater, assim o meu coração o acompanha, diminuindo cada vez mais de tamanho, entrelaçando-se então ao meu estômago que acaba por fazer a minha cabeça girar de desespero e talvez de ansiedade igualmente, para que eu possa sentir o coração bater de novo, num outro dia, numa outra oportunidade momentânea, somente e apenas para te ver a vir na minha direcção, sorrindo, dizendo que me amas. Sim, eu estou bem, no entanto eu torno-me inanimada sempre que te lembras de mim.
14 maio, 2015
Já tentei inúmeras vezes apagar-te de mim, mas dá-me sempre uma vontade enorme de te escrever, delinear que contigo foi (quase) perfeito, e eu quis acabar com isso. Acabar com o pouco que tinha, o pouco que nos pertencia. Talvez já fosse demasiado tarde para admitir que o erro se encontrava no inicio, mas ninguém quis mudar, não nos condeno. Eu procurei-te em todas as esquinas da vida, eu tentei seguir teu cheiro. Desde aquele dia o teu coração fechou-se comigo, não quiseste mais saber por onde o meu corpo vagueava, por quem a minha alma procurava, por quem eu corria atrás, os poucos motivos que me faziam sorrir em tempo de tempestade, apenas não quiseste saber. Condeno-me por todos os erros que cometi e não soube admitir, por não saber parar de errar, por não acreditar no que dizias, por pedir sempre mais porque o que tinha achava demasiado escasso, eu condeno e sabes porque? Fui ensinada a não largar o que me fazia feliz. Eu larguei-te.
06 maio, 2015
Nunca fui tua. Nem nunca foste meu. Rótulos estragam tudo antes de esse 'tudo' ser algo. Vivemos juntos o mundo. Percorremos caminhos difíceis e sobrevivemos. Nunca te disse que te amava nem nunca te ouvi a dizer 'amo-te'. Vivemos um dia de cada vez. Não havia discussões. O futuro parecia inexistente. Viver era fácil contigo. Nunca soube o que te nomear, não passaste de um amigo mas foste mais do que isso. Fizeste-me crescer enquanto te a via a crescer. Éramos jovens e felizes. O mundo era nosso e o universo também. Se me perguntassem a que amor eu voltava de novo eu diria o teu nome. Nunca te chamei de amor mas no fundo eu sei que tu sabes que o foste. Voltaria para ti sem dor. Para além de tudo, foste o melhor amigo de sempre. Contigo, sujei as calças com lama, o cabelo com tinta e a barriga doía com gargalhadas. Fomos o melhor casal que alguma vez conheci e nem fomos realmente um. Nunca chegámos a assumir o que sentíamos e, de certo modo, acredito que foi a melhor decisão que tomámos. Conheceste-me como poucos me conhecem. Lembro-me de cantar no carro e de estar sol em qualquer estação.
Se hoje te visse e te pudesse sentir de novo acho que, mesmo sabendo, não conseguiria nomear-te o grande amor da minha vida pois catalogar-te tirar-te-ia a essência que sempre quiseste ter. Foste uma paixão de verão de várias estações. És o único que poderá dizer que me viu a cantar no chuveiro aos altos berros, que comeu pipocas no meio da estrada à noite a meu lado e que mostrou um mundo que eu não conhecia.
Fui tão feliz sentada na bancada da tua cozinha a ver-te atarefado com o pequeno almoço. Fui tão feliz com as tuas meias até ao joelho nas minhas pernas. Amei-te em cada pedaço de segundo onde pude ver-te perante os meus olhos. Fui tão feliz com o teu perfume entranhado no meu cabelo e com as tuas olheiras perfeitas. Fui tão feliz com as tuas camisolas por cima das minhas e com o meu cabelo despenteado com necessidade de um banho quente. Queríamos sempre mais de nós até ao dia que, de repente, tudo parou. Fui tão feliz no silêncio da casa vazia enquanto toda a gente dormia e nós procurávamos comida mesmo que acabássemos sempre com um pacote de bolachas. A simplicidade nunca me fez tão feliz e amar alguém nunca foi tão simples como era amar-te.
Fui tão feliz com a minha boca seca mas feliz, acompanhada por um sorriso incapaz de desaparecer. Fui tão feliz quando nos olhávamos e sorriamos sem uma razão aparente enquanto o teu cão espreitava pela janela a pedir migalhas e a invejar um amor que ele era capaz de sentir através até do faro. Fui tão feliz com o sol a bater nas janelas, encostada ao armário das taças de cereais que enchíamos e partilhávamos. Nunca um pequeno almoço me soube como aqueles que partilhava contigo. Fui tão feliz contigo meu amor, na tua casa, nas manhãs depois de noites onde ficávamos acordados. Amei-te tanto e fui tão feliz por isso, por ter a oportunidade de ter quem eu amava. Fui tão feliz. Obrigada, pelas manhãs, pelas noites e por tudo.
25 março, 2015
Se queres que te diga, não há dor. Não sinto. Noto um imenso vazio cá dentro, mas não dor. A tua falta atravessa o meu coração como uma facada repetida vezes e vezes sem conta, mas não dói. Está tudo muito calmo. Calmo até demais. E nos momentos mortos, és tu que invades os meus pensamentos. Porque é em nós que me apoio quando tudo está mal e é também por isso que está a custar tanto. O meu corpo não se habituou à ausência do teu toque, do teu abraço. À ausência da tua presença. Porque tudo está mal. Bastava-me apenas o teu beijo e a tua festa que me afagava o cabelo. E não imaginas o quanto espero por esse momento. Sei que agora vou dar valor a tudo o que tivemos e aos tempos em que até cansava ver-te todos os dias tantas horas. Agora vou conseguir valorizar tudo isso e garanto-te que não vai ser pouco. Entretanto quero apenas que isto entre na minha cabeça. Que deixe de ser tão complicado não te abraçar logo pela manhãzinha. E nunca te esqueças, que mesmo que o hábito se apodere de mim e não me permita sentir tanta falta, todos os dias de manhã, eu vou pensar em ti e desejar ter-te ao meu lado.
13 março, 2015
Eu sei lá o que me prende mas vou ficando... espero e espero... amo-te e amo-te. Talvez esteja a ser burra, talvez o amor da minha vida ande por aí e eu aqui, a perder tempo contigo mas eu não consigo deixar-te assim, sem antes dar-te mais de mil oportunidades. Eu fico, vou ficando, vou perdendo a esperança mas enquanto há uma réstia do que sinto eu não mudo o meu lugar que actualmente é ao teu lado. Sou tua por escolha, até ao dia que consiga abrir os olhos e perceber que não vale a pena dar-te outra chance ou até ao dia em que vais conseguir dar-me aquilo que mais do que eu querer, eu preciso e nesse dia, vamos ser felizes. Hoje, agora, sou feliz, feliz com o que tenho que é mais do que nada. Agradeço por ter alguma coisa mesmo que no canto do olho tenha uma lágrima a pedir-me que desista e outra que me pergunta "mas ele não vai tentar lutar?". Tenho confrontos diários, amar quem nos ama mal é a pior coisa do mundo porque se por um lado essa pessoa nos quer e nos deseja, por outro, de pouco vale o sentimento se não sabe como demostrar. Tu és assim, amas mas não com a intensidade e força para eu conseguir aguentar. No meio de tudo, sinto-me incompreendida pelos que estão sozinhos e pelos que são amados. É tão fácil decidir quando a pessoa nos ama ou não mas quando a pessoa não sabe como amar, é a decisão mais lixada do mundo... faz-nos parecer egoístas, insatisfeitos e perdidos... mas no final de contas quem está perdido és tu, que não sabes.
Digo-te que somos só amigos, tenho este medo gigante que não fiques, que não sintas, que não dês, que não me digas nada, ou que digas logo tudo, e que esse tudo seja um quase nada. Tenho medo de dar-te esta verdade pura e sentida, esta mistura gélida a ferver de amor e medo, sem que a possa só enterrar dentro de mim. Desfazê-la dentro de mim. Ou guardá-la num armário isolado, como se faz com os pratos favoritos. De entregar-te de bandeja todos estes sentimentos que não pediste, e que te recuses a pagar a despesa que é amar-me sem prazo de validade, que é curar-me sem receber nada em troca.
06 fevereiro, 2015
Eu confio em ti mesmo que tenhas uma vida totalmente nova desde que me deixaste. Há quem diga que finais não passam de recomeços e tu és a prova disso. Tudo o que morreu em nós, nasceu em ti. A morte gerou vida, o final gerou mudança e não sei se valeu a pena morrer ou se ficaríamos bem com a vida que tínhamos, não sei e nem tive escolha. Tu foste e eu tive de acartar estas novas vidas que nascem em mim quando eu não pedi que nada disto me acontecesse mas eu confio ti. Estupidamente eu confio em ti, mesmo depois de os joelhos se terem sentido em brasa e sem força. Confio em ti porque desde o dia em que comecei não consigo parar. Fico com a esperança que um dia voltarás para os meus braços mas mantenho-me calada, a ver-te florescer sem mim. Acredito que um dia a vida vai deixar de te regar e voltarás quase sem vida. Confio em ti e confio no destino pois são os teus braços que têm de estar no final do meu livro, é o teu corpo o meu lugar preferido. Entretanto, enquanto a vida que vai atacando mas nunca o suficiente para pensar nas escolhas que fizeste, eu continuo no mesmo lugar de sempre, colada a uma vida vazia por não estares aqui. Confio em ti a minha existência pois é o teu regresso que a vai trazer de volta. Sem ti, não sou nada a não ser uma alma qualquer debaixo da papel de alguém que não deve ser eu porque não te sinto a tocar-me. Confio em ti mesmo que me tenhas destruído pois sempre acreditei que quem deixa algo em ruínas irá tentar unir todos os pedaços de novo. Estou à espera, confio em ti.
22 janeiro, 2015
não sei ser querida, nunca soube mas olha pra isto? nós somos isto, os otários que têm mais fotos a fazer merda e videos super giros ahahaha do que aos beijos, os otários que preferem arranhar e ofender do que dizer amo-te, os lindos (não te venhas cabrão) que têm alpergatas iguais, os que inventam esquemas para estar juntos mais 5 min, o quanto os nossos amigos não precisam de nós pra irem algum lado ou dormir lá em casa fogo ahahaha, tás a ver? tu disseste um dia que eras louco por mim e eu disse "não digas o que não sentes" e tu teimoso como sempre e casmurro "eu falo a sério, sou louco por ti e não é quando estás vestida e maquilhada, é quando estás com a minha roupa, a brincar no chão com as minhas sobrinhas e a minha irmã a dizer que és pior que elas" e sabes? eu também acho que sou um pouco por ti. fica aqui e não vais voltar a ouvir falar de loucuras (só as que vamos pra a torre da marinha e vive lá gente ahaha), vês a primeira foto? foi logo do início e sabes tenho outra exactamente igual da ida ao algarve, mais velhos mas o mesmo olhar e despercebidos, e há uns dias vi aquela foto do "arranja alguém que olhe assim pra ti" e arrepiou quando vi as fotos, não são precisas fotos para eu sentir que vou desmontar quando me olhas juro!! viva a nós e as partidas infinitas, viva ao quanto te odeio e tu me trancas na garagem, viva ao andares nú no quintal e de boxers no mato, viva as minhas figuras imitar animais, viva dormidas em casa dos amigos, viva a minha leonor a chamar-me tia e a querer dormir comigo, viva a mariana a dizer "vocês beijam-se?", viva a nós atrapalhados em almoços e jantares de família, viva a algo que se eu puder, levo por muito tempo comigo. viva "e se achares que tou no mundo da lua.... muaw a culpa é toda tua". sei que fui a primeira de tanta coisa e por mais que oiça do teu lado o amuo de eu ter tido algo de tanto tempo com alguém, se tu soubesses a diferença que sinto por mim mesma e pelo que sou junto a ti, nunca pensei que amar fosse isto, mas a ti amo. mentira odeio não é rufus. quero um cheesecake e tu na minha cama, preciso de alguém que me alise o cabelo e me maquilhe amanhã não é ahah, "rsrsrsrs" "brrrrr" "dedosjuntos" e tudo o resto que me fizeram querer fazer tudo contigo, nunca o fiz antes porque não fazia tanto sentido como agora, como tu, como o que somos num só. sinto que vou-te amar sempre e tu nunca me vais esquecer, fique aqui dito que depois de mim, só réplicas mas ricas abrobrinha. que seja eterno a memória que um dia fomos isto. caso sejamos nós eternos, que morras depois de mim porque não quero gastar um tostão no teu funeral, não vales isso ahahah. "não te troco, não te empresto nem deixo" (agora metia o dia super fofa mas nós somos assim nem o dia ao certo sabemos amorzinho). e depois disto, bom dia cara de merda, espero que gostes das panquecas que eu fiz mas já comi e do teu pc super quente por eu estar aqui cheia de medo que acordes. ahh e já agora, não te chateis mas a leonor partiu os teus ascultadores a brincar com a luna mas sorte a dela, eu estou cá e vou-te dizer isto da melhor forma "ao menos não foi o telemóvel, não vais lá abaixo, vais ficar comigo aqui a jogar playstation porque és frango e perdeste ontem". beijo na cara porque na boca só ao meu namorado
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